Arte
1973
FRITZ
Experimentava um novo tipo de montagem, A inclusão então de elementos era tratada sem pretensão. Eles trabalhavam com o que estava ali, criando outras possibilidades e sem seguir o padrão de uma agenda. e que incluía movimentos gestuais, e coreografava também óperas de maneira mais formal, como Ifigênia em Tauris (1974) e Orfeu e Eurídice (1975), ambas do alemão
C.W.Gluck (1714-1787).
1974
Ifigênia em Tauris
Para manter a paz na ilha de Tauris, os deuses exigem que a sacerdotisa mate todos os estrangeiros do lugar, inclusive o próprio irmão. O cenário é espartano, com apenas uma banheira, mesa, cadeiras e alguns panos brancos. Uma das mais belas passagens é aquela em que Agamenon, o pai de Ifigênia, é morto na banheira, numa referência ao assassinato do revolucionário francês Marat, também morto no banho. Por onde passou, a montagem colheu elogios. "Pina dá a impressão de que essa Ifigênia foi escrita por Gluck neste exato momento, para ela", escreveu a crítica Marcelle Michel, do jornal francês Libération.
1975
ORPHEUS e Eurydice
Criado em 1975, “Orpheu e Eurydice” é uma dança-ópera, inspirada na ópera de Gluck, de mesmo nome. A música é divina e o ballet é dividido em quatro partes: “ Manhã” , “ Violência”, “ Paz” e “ Morte”. É um clássico da companhia, sendo parte integrante do repertório. Nesta peça, juntamente com os bailarinos, Bausch colocou no palco cantores, que faziam parte integrante da ação, representando Orpheu, Eurydice e o amor de ambos. Cenários e figurinos impressionam pela beleza e grandiosidade da produção.
Sagração da primavera
Como já foi dito, Sagração da Primavera, com música de Igor Stravinsky, também está entre as peças que se baseiam em uma obra pré-existente. Essa peça segue uma narrativa em sua estrutura e fala da escolha de uma vítima do sexo feminino para o sacrifício.
O único cenário é uma camada de terra que cobre todo o palco. Essa camada de terra influencia diretamente o movimento dos