arte
Segundo o documentário, na Grã-Bretanha, a única opção disponível quando se vai comprar uma casa é o estilo arquitetônico chamado pastiche. Esse estilo nada mais é, do que uma reprodução das casas do passado.
Essa releitura é vendida pelo mercado imobiliário da Grã-Bretanha que é totalmente conservadora. A desculpa, que é comercializada pelo mercado, é que as pessoas são conservadoras e não gostam de inovar quando se trata de escolher o estilo arquitetônico de suas casas, preferem estilos antigos, mais conservadores. No entanto, a verdade é que a população não tem opção de escolher ou até mesmo de se questionar sobre qual arquitetura escolher.
O documentário exibe outros lugares do mundo, com uma arquitetura completamente diferente daquela adotada pelos britânicos. Com casas modernas, com espaços mais amplos e livres, que usam a luz natural ao seu favor e se conectam com seu entorno, ou seja, casas do mundo atual, que estão relacionadas com a nosso século e não voltadas ao século passado.
Pode-se observa que a arquitetura apresentada na Grã-Bretanha está completamente voltada ao mercado imobiliário e que esse mercado é o que escolhe o estilo arquitetônico a ser vendido. O que é um erro, pois a arquitetura tem que ser desenvolvida e projetada pelos estudiosos e profissionais da área e não pelo comércio imobiliário. O erro cometido na Grã-Bretanha traz consequências graves para história da arquitetura, pois essas releituras ultrapassadas nada favorecem o mundo atual, pelo contrário, só o menospreza, destroem um novo estilo arquitetônico, que não tem espaço nesse país conservador. Um estilo completamente diferente proposto em outros lugares do globo, que tem projetos residênciais que são elaborados para o presente e pensados e projetados para o futuro, não tem espaço nesse lugar que tem suas moradias voltadas para o passado.