Arte e Mimesis, Técnica, Industria
Desde os primórdios da humanidade a arte está presente na vida do ser humano. Tudo começou com as pinturas rupestres, as quais tentavam reproduzir acontecimentos daquele momento. Esse fenômeno foi denominado pelos gregos de mimésis, que quer dizer uma representação da realidade. Representação essa que com o passar dos séculos foi sendo cada vez mais aperfeiçoada e era tida pela humanidade como parâmetro se considerar uma obra bela ou não.
Podemos observar que mesmo em obras de diferentes séculos e com estilos diferentes de pintura que a mimési está presente e o respeito às formas da natureza foi aperfeiçoado. Até mesmo em pinturas Bíblicas as cenas eram baseadas na presente realidade.
A mimési seguia se aperfeiçoando, mas no século XIX um fato mudou a história da arte, o desenvolvimento da fotografia, que reproduzia a realidade com maior perfeição do que a arte, tornando-a mais fiel que a do olho do artista.
Após esse momento a pintura passou a enfrentar uma crise, mas isso não significou o seu fim, ao contrário significou uma revolução, a arte passou a voltar-se para si mesma e se desprendeu da reprodução da realidade. Foram tomadas novas direções, rumando a arte abstrata e a arte conceitual.
A arte, no séculos XX e XXI, passou por um deslocamento, a reflexão passou a estar presente nas operações de pensamento. Esse deslocamento tornou a arte moderna de difícil compreensão, necessitando de um diálogo com as obras e também com o momento histórico. As obras modernas passaram a ser feitas com alto teor de complexidade, até mesmo quando o alvo são objetos triviais.
Arte e Técnica
O pensador alemão Walter Benjamim viveu de 1892 a 1940. Ele foi muito importante na história da arte e técnica, afirmou que uma obra de arte deve revelar tanto aspectos políticos, quantos econômicos e também fatos religiosos e metafísicos, ou seja, revelar as características de uma época.
Até o sec. XIX, a arte se constituía num