Arte Paranaense
Um movimento artístico é caracterizado por ideias comuns, data de criação, local, participantes e, em alguns casos, por um manifesto. E no Paraná baseado em suas características, o Paranismo.
O paranismo busca através das artes apontar as principais características do estado, cunhando elementos que representem seu povo, sua fauna e flora.
Foi um movimento de afirmação da cultura paranaense, que surgiu no final do século 19, e sugeria que os artistas utilizassem em suas obras referências locais, como o pinhão, araucária, erva-mate, chimarrão, etc. Elogio mútuo e ênfase em tudo o que fosse paranaense, faziam parte do programa paranista nas artes.
Origens e Pioneiros
O Paranismo foi um movimento regionalista ocorrido entre as décadas de 1920 e 1930, conduzido por um grupo de intelectuais que procurava cultuar e divulgar a história e as tradições do Paraná, incentivando a construção de uma identidade regional. O Movimento Paranista contou com a participação de vários literatos como Romário Martins, Euclides Bandeira, Dario Vellozo e Rodrigo Júnior.
O primeiro passo para que o paranismo possa ser praticado e divulgado é estudar a História do Estado e da Região. Sem isto não há como criar um romance que identifique este torrão. Não há maneira de identificar o regionalismo sem a paisagem e a geografia para pano de fundo.
O palco do paranismo são os Campos Gerais, tendo por bastidores a sua História. Seu personagem principal é o tropeiro. Outras formas de arte também puderam se apoderar da estética paranista, como os indígenas do estado.
O pinheiro
O pinheiro esteve presente na maior parte da produção artística, desde a década de 20, quando o Paranismo teve sua ascensão. Continuou presente nas obras de artistas que surgiram posteriormente ao movimento, e continua marcando presença em obras de alguns artistas que atualmente vivem neste Estado. A representação pictórica do pinheiro, da pinha e do pinhão foi tão forte que ultrapassou as telas dos