Arte na roma antiga
Os afrescos da cidade de Pompéia - soterrada pelo vulcão Vesúvio no séc I a.C – representam bem este período antigo. Cenas do cotidiano, figuras mitológicas e religiosas e conquistas militares foram temas das pinturas romanas, já que Roma era voltada para isso e para coisas estritamente práticas. Pintavam paisagens, retratos, e pinturas retratando suas conquistas.
O monumento italiano Lupa Capitolina, representando a loba que teria amamentado os gêmeos Rômulo e Remo, lendários fundadores de Roma, é uma das obras mais simbólicas já produzidas pela humanidade. Ele empresta uma origem mítica à criação da cidade e os historiadores sempre acreditaram que fora erigido por volta de 500 anos antes da era cristã. Como é esse monumento que data o nascimento da capital italiana, fixou-se então, logicamente, o surgimento de Roma nesse mesmo período e teria sido o fratricida Rômulo o seu primeiro rei – diz a lenda que ele matou o irmão na disputa pelo poder. Na semana passada ocorreu uma reviravolta envolvendo tal marco: arqueólogos revelaram que a estátua é datada do ano 1300 a. C, ou seja, Roma é mais jovem do que se supunha – pelo menos se continuar a manter a loba como emblema de sua fundação. “Graças a uma falha na escultura, podemos agora confirmar que ela foi construída à base de uma cera persa fundida em um só jato”, declarou a historiadora e restauradora italiana Anna Maria Carruba, que realizou o exame da obra. “Essa era uma técnica utilizada por volta do ano 1300 antes do início da era cristã. E a superfície do monumento não tem os sinais característicos dos bronzes antigos”, avaliza Adriano La Regina, ex-diretor do Patrimônio Cultural de