Arte Gótica
ARQUITETURA
A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.
Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício, e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares. No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.
As características da arquitetura são:
A entrada, diferente da românica, que possui apenas um portal, enquanto a gótica possui três portais que dão entrada para o interior da igreja;
Todas as igrejas do século XII e XIV têm a rosácea, uma janela redonda encontrada no portal central;
Tudo é voltado para o céu, para Deus, por exemplo, as torres que possuem pontas agulhadas;
Os arcos góticos ou ogivais permitiram a construção da abóbada de nervuras, assim como os pilares, que proporcionaram paredes menos grossas para suportar a estrutura. Com a utilização desses arcos as igrejas puderam ser mais altas;
Uso dos vitrais;
Os tímpanos eram trabalhados minuciosamente com esculturas que narravam histórias e as colunas era outro fator que atraía a atenção de um visitante;
Uso do arcobotante, arcos que transmitem o peso de uma abóbada para os contrafortes