Arte Grega
Tudo que um grego fazia, mesmo que de forma artesanal e, indepentente de ser para fins comerciais ou não, era feito por meio de um rigoroso critério de qualidade, fato que colobora com o conceito grego fundado na seguinte expressão: "já que há de ser feito, que se faça muito bem feito."
A escultura, assim como a pintura, a arquitetura, a poesia, a música e a literatura, foram as coisas com as quais a Grécia se destacou frente outros povos em todo o tempo que se manteve na hegemonia comercial e intelectual, trazendo-lhes fama e respeito até sua decadência perante o ascendente Império Romano. Nenhum povo conseguiu imitar ou superar a arte grega, fazendo desta, o principal produto de exportação de suas principais cidades-estados.
Sua arte foi vista e admirada por todo o mundo antigo e muito além, como por exemplo, os vasos atenienses de fundos pretos e desenhos vermelhos encontrados em lugares longínquos, como a costa sul da Inglaterra. Estes vasos talvez foram levados por algum grupo nórdico que tenha saqueado alguma cidade perto das colônias gregas ou das cidades com as quais a Grécia mantinha livre comércio, ou ainda, chegaram lá pelo comércio de terceiros, sabendo-se o alto valor de uma obra grega, principalmente nos magníficos tempos do classicismo do século V a.C.
2.1 - PERÍODO ARCAICO
A crescente prosperidade das cidades gregas logo se fez notar na abundante produção artística do Período Arcaico, graças aos contatos comerciais cada vez mais intensivos entre os gregos e as prósperas comunidades da Sírio-Palestina, da Mesopotâmia e do Egito.
O estilo geométrico, característico da Idade das Trevas, entrou em sua fase final por volta de -750. Entre -700 e -600, novos temas e novas técnicas de origem oriental começaram a influenciar de forma decisiva a Arte Grega; os reflexos desse período, conhecido por Fase Orientalizante, se fizeram sentir nos anos seguintes em todas as formas de arte.
Os efeitos mais notáveis da