Arte De Rua
A arte de rua não possui uma origem ou um criador exato. Na Grécia pré-socrática, os aedos homéricos eram cantores que discursavam em versos e música e percorriam a Grécia cantando um repertório de lendas e tradições populares. Tinham a função de envolver a platéia tanto pela melodia e pelo ritmo quanto pelos movimentos do artista e o sentido das falas. A mobilização ideológica também era exercida por eles.
Outra demonstração artística social pôde ser vista em meados do século XII, na Idade Média. Naquela época, a Literatura Portuguesa acabava de surgir e suas primeiras obras literárias eram elaboradas em versos, ou seja, em poemas.
Sem a invenção da prensa gráfica ou de jornais, os poemas medievais eram declamados em ruas, praças, festas e palácios com o objetivo exclusivo de divulgação. Como tinham acompanhamento musical, receberam o nome de cantigas ou trovas.
O Trovador era o artista que tinha como missão realizar tais apresentações e deixar a todos, principalmente clero e reis, satisfeitos. Entretanto, além do poeta nobre, havia o poeta plebeu, apelidado de Jogral.
O Jogral provinha de uma classe popular, não pertencia a nobreza. Realizava performances mais simples e humildes para os senhorios das terras e assumia o papel de bufão, uma espécie de “bobo da corte” com suas sátiras, mágicas, acrobacias e mímica.
Hoje um artista de rua é um artista quem se apresenta em locais públicos para divulgar seu trabalho ou levar o entretenimento para todas as pessoas.
Define-se como arte de rua praticamente todo tipo de diversão, como contorcionismos, acrobacias, truques com animais, truques com cartas, ventriloquismo, danças, recitais de poesia, apresentações de música, estátuas vivas, palhaços, entre outros. Esses artistas não necessariamente,