Arte de bem viver
FILIADA AO G.O.E.B e ao G.O.B.
O HOMEM DE BOM OBRAR
Trabalho apresentado pelo Ir.: Ap.: M.: Dalton Marcel Matos de Sousa.
CAPIM GROSSO
29 DE MARÇO DE 2011
O HOMEM DE BOM OBRAR
O Maçom é antes de tudo um homem livre e de bons costumes. Olhando para o mundo profano não é difícil enxergarmos profanos que são maçons em essência, homens de retidão e grande senso de justiça, faltando-lhes apenas a iniciação na ordem para serem maçons de direito. Contudo já se apresentam como maçons em coração, homens de grande elevação de espírito, de gênio e de engenho, de fé e de discrição.
Por outro lado, é comum verificarmos o contrário. Maçons trajados a rigor, porém profanos em essência, ou por falta de cordura, ou trato dissimulado. No trato diário falta-lhes a aplicação. Enfim, homens rasos em atitudes e em pensamentos, se valem mais da quantidade que da qualidade e, por não mais comum, abandonam a ordem pelo desencanto do caminho.
E quais são as diretrizes e princípios do homem de bom obrar?
Baltasar Gracián (1601-1658) já dizia na primeira metade do século XVII (1647): “Mais se requer hoje para um sábio que antigamente para sete, e mais é mister para tratar com um só homem nestes tempos que com todo um povo no passado”. Decorrido mais de quatro séculos, esta assertiva ainda continua atual e o papel do maçom, ou homem de bom obrar, é saber viver empreendendo arte e obra, com destreza, discrição e sinceridade aos feitos e atos dos irmãos e profanos.
Por isso, um homem de boa obra não nasce feito, vai-se a cada dia aperfeiçoando, socorrendo o que é ruim e aperfeiçoando o que é bom. “O Varão consumado, sábio em ditos, cordo em feitos, é admitido e mesmo desejado no singular comércio dos discretos1”2.
Não por acaso, também, que é de salutar providência fazerem-se, os bons maçons, acompanharem-se de irmãos, valentes de entendimento que os tirem dos apuros da ignorância. Servir-se de sábios é de