Arte Bizantina
A cidade de Constantinopla, fundada pelo imperador Constantino em 330, exerceu um papel importante na preservação da cultura greco-romana após a conquista de Roma pelos invasores bárbaros. Resistindo aos ataques dos bárbaros, Constantinopla viveu uma expansão territorial durante o governo de Justiniano (527-565), tornando-se um centro importante.
Sua posição geográfica possibilitou grande influência do mundo oriental sobre a cidade.
A presença cristã impedia o culto ao imperador, que acabou controlando a Igreja e criando o cesaropapismo (submissão da Igreja ao Estado).
Em grande parte, a arte bizantina desenvolveu-se no século VI e voltava-se para demonstrar a grandiosidade de Justiniano.
Arquitetura
Um dos principais destaques da arte bizantina é a arquitetura de igrejas. Os templos bizantinos tinham grande porte, eram construídos com tijolos revestidos de pedra e geralmente dispunham de uma cúpula.
Seus interiores eram revestidos em ouro e ricamente adornados por arcos, capitéis e desenhos. O mais importante exemplo da arquitetura bizantina é a catedral de Santa Sofia, construída pelos arquitetos Antêmio de Trales e Isidoro de Mileto.
A igreja de Santa Sofia destaca-se por sua cúpula central. Seu interior é ricamente decorado por mosaicos e iluminado por quarenta janelas dispostas ao redor da cúpula central. Após a conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos foram acrescentados quatro minaretes.
Mosaicos
Utilizados para a decoração dos interiores, os mosaicos são representações compostas por pedras coloridas fixadas com cimento nos tetos ou nas paredes de forma a produzir desenhos. Entre os bizantinos, a utilização dos mosaicos alcançou grande desenvolvimento, principalmente na época de Justiniano.
Pintura
Pouco conhecemos da pintura bizantina. Após o reinado de Justiniano desenvolveu-se, como descendência dos mosaicos, a confecção de ícones, painéis de madeira com fundo dourado e imagens de