ARTE BIZANTINA
Especialização em Engenharia de Estruturas
Turma 3 – Sindicato dos Engenheiros
Autores:
Valmir Tavares
Robin Capistrano de Almeida
José Biazzuz Moreno
Recuperação e reforço das estruturas de concreto armado em ambientes marinhos
Orientador:
Prof. Roberto Chust
São Paulo, agosto de 2009.
1. INTRODUÇÃO
2. DEGRADAÇÃO DO CONCRETO E DO AÇO
2.1 Princípios elementares
O Brasil assim como a maioria dos países desenvolvidos, especialmente europeus adota nas estruturas de suas edificações o concreto armado. Até a década de 70, considerava-se que o concreto armado podia ser moldado em diversas formas e as armaduras em seu interior estariam plenamente protegidas, independente do meio ambiente a que o concreto estivesse sujeito. As estruturas eram projetadas para satisfazer à segurança à e às exigências de estabilidade a que seriam solicitadas. Como se imaginava que o concreto armado mantinha suas propriedades físicas, mecânicas ou químicas praticamente sem alteração, fatores como a durabilidade e vida útil não tinham grande relevância. Deve-se ressaltar também que o avanço tecnológico do concreto e os métodos de cálculo possibilitaram a execução de estruturas cada vez mais esbeltas e com dimensões reduzidas.
Com o passar dos anos, inúmeras edificações apresentavam precocemente deterioração em suas estruturas. A partir desse fato, parâmetros como a durabilidade e vida útil do concreto passaram a ser incluídos em inúmeras normas no Brasil e no mundo, além de motivar instituições e pesquisadores para o estudo desses temas.
A durabilidade de uma estrutura é função de parâmetros como: características construtivas, planejamento/projeto, execução correta, especificação dos materiais, a agressividade ambiental em que a estrutura está inserida, dos critérios de desempenho desejados, que dependem de sua