Arte africana
A arte africana exprime usos e costumes das tribos africanas.
É uma arte extremamente voltada ao espírito religioso, característica marcante dos povos africanos.
A escultura foi amplamente usada pelos artistas africanos utilizando o ouro, bronze, marfim e a madeira.
As máscaras sempre foram protagonistas indiscutíveis da arte africana.
Para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos.
O material mais utilizado é a madeira, embora existam também peças singulares de marfim, bronze e terracota.
Antes de começar a entalhar, o artesão realiza uma série de rituais no bosque, onde normalmente desenvolve o trabalho, longe da aldeia e usando ele próprio uma máscara no rosto.
Pablo Picasso, por volta de 1905, tomou conhecimento da arte africana - e aí surgiu nitidamente a inspiração para o movimento cubista.
Um exemplo dessa influencia é o importante quadro "Les Demoiselles D'avignon".
A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África subsaariana ao longo da história.
O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas cada uma delas por um idioma próprio, tradições e formas artísticas características. O deserto do Saara atuou e continua atuando como uma barreira natural entre o norte da África e o resto do continente. Os registros históricos e artísticos demonstram indícios que confirmam uma série de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas pelas rotas de comércio que atravessam a África desde a antiguidade.
Podemos identificar atualmente, na região sul do Saara, características da arte islâmica, assim como formas arquitetônicas de influência norte africana. Pesquisas arqueológicas demonstram uma forte influência cultural e artística do Egito Antigo nas