Arroz no sistema de plantio direto
Túlio Guimarães Silva 201120398 Prof. Dr. Wagner Pereira Reis
Março – 2013
Lavras - MG
INTRODUÇÃO
Oryza Sativa, um dos alimentos mais consumidos no Brasil e no mundo, é uma opção cada dia mais viável para o produtor que almeja entrar no ramo na rizicultura ou até mesmo recuperar áreas degradadas ou iniciar o plantio pela primeira vez em uma determinada área.
O arroz é uma das fontes básicas de alimentação da humanidade. No Brasil,o sistema de produção de arroz de terras altas ocupa aproximadamente 60% da área cultivada,correspondendo, contudo, a apenas 40% da produção, onde, em condições tecnificadas de cultivo, tem produzido acima de 4000 kg ha-1 (SILVA, 2006). Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (2010), a produção de arroz na safra 2009/10, totalizou 11,2 milhões de toneladas. A área cultivada ocupou 2,7 milhões de hectares, com produtividade média de 4073 kg ha-1. O uso intensivo e inadequado dos solos acelera a degradação da matéria orgânica, principal componente da fertilidade dos solos. Em contrapartida, o sistema plantio direto (SPD) tem se destacado como uma alternativa muito importante na produção de grãos, por permitir o cultivo das culturas sem que haja grandes impactos ambientais, contribuindo para maior preservação do solo e da água. Por proteger mais o solo, assume importância maior quando se trata do seu uso nos cerrados, que em geral, apresentam solos muito suscetíveis à erosão e com baixo teor de matéria orgânica. O sistema de plantio direto constitui alternativa viável para a cultura do arroz de terras altas nas regiões de cerrado, pois em condições de menor disponibilidade hídrica e na ausência de adubação na semeadura, proporcionou produtividade de grãos igual ao plantio convencional.
As características de rusticidade do arroz o tornam uma cultura de fundamental importância na agricultura