Arrastão vieira souto

Três dias depois de operação policial evitar arrastão na Atlântica, marginais em bando tumultuam praia na Vieira Souto Menos de 72 horas antes, em Copacabana, na noite de quinta-feira, policiais do 19ºBPM (Copacabana) evitaram um arrastão em que 57 assaltantes atacariam um grupo de 40 turistas na saída da feira de artesanato próxima à Boate Help, na Avenida Atlântica. Ali, uma operação de muita inteligência - que envolveu carros de polícia dando a volta no quarteirão para melhorar o cerco - permitiu que nove PMs da Operação Copacabana Legal cercassem 57, entre eles 22 menores, e evitassem o que seria um desastre para a imagem da cidade. Um dos presos - que foi liberado - tinha 16 anos e 15 entradas no sistema correcional por assalto, furto e tráfico de drogas.
A paz de Copacabana, no entanto, não chegou até Ipanema: por volta das 19h30 da noite de ontem, cerca de 25 pessoas promoveram um arrastão na altura do Hotel Caesar Park. Banhistas que lotavam o local para ver o crepúsculo entraram em pânico e em poucos minutos a praia ficou vazia no trecho até a Rua Garcia D'Ávila. Os agressores arrancaram as hastes das barracas de sol e desferiram golpes nas vítimas, que tiveram bolsas e pertences roubados. - Fiquei desesperado ao ver todo mundo correndo e um homem passar com a cabeça sangrando. É uma pena um dia tão lindo terminar assim - lamentou o jornalista e documentarista paulistano Thiago Benicchio, 26 anos, que passa as férias na cidade. De acordo com o barraqueiro Sidraque Marciano da Silva, de 23 anos, a confusão começou quando um homem com uma tatuagem com a inscrição ''Gabriel'' nas costas simulou uma briga com os demais. Em seguida, o bando arrancou as hastes das barracas e iniciou o arrastão, todos aos gritos. - Eles gritavam que iriam atirar e roubavam que achavam pela frente - contou Sidraque. Alguns barraqueiros brigaram com o grupo e, em poucos minutos depois, a polícia militar chegou, acabando com o tumulto. Os problemas já