Arranjo físico
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA
SITUAÇÕES DE TROCA EM FEIRAS AO AR LIVRE – ESTUDO E SUGESTÃO DE MELHORIAS DO FLUXO DE PESSOAS
Engenharia de Produção – Ciclo 3 / Módulo B Professora Michelle Severino Pedrosa
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RESUMO
As feiras ao ar livre se caracterizam pela redefinição do intuito de espaços públicos, das ruas e praças em que se realizam, mas é possível observar a desorganização como característica comum de muitas delas. O estudo em questão investiga os desdobramentos positivos de um correto projeto de layout, associado diretamente à readequação do fluxo de pessoas.
Palavras chaves: Feiras ao Ar Livre, Layout, Fluxo de Pessoas.
1. INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da civilização, as sociedades têm a necessidade de ambientes físicos onde estabelecer mercados, estes consistindo em mais que espaços para comercialização ou troca de produtos, caracterizando-se também como espaços plurais, mesclando o avanço de interesses comerciais a manifestações artísticas e culturais, e provendo ambiente propício às múltiplas interações sociais.
Queiroga (2001) ressalta a importância social dos espaços públicos, ao entendermos a razão comunicativa dos mesmos como “espaços livres da cidade voltados essencialmente ao encontro público, constituídos num índice de civilidade, de cidadania, de qualidade de vida urbana, um signo do lugar, revelador de contradições e conflitos sociais, onde expõe-se a sociedade em seu movimento”.
Algumas feiras tradicionais ao redor do mundo, como a Feira da Praça Centenário no Equador, o Camden Market em Londres, o mercado Khan el-Kalili, no Cairo, entre outras, caracterizam-se pela complexidade do seu arranjo físico, que tende a dificultar o fluxo de pessoas e a interação das mesmas com o local.
O objeto do estudo em questão é a Feira de Artes, Artesanato e Produtos de Variedades da Avenida Afonso Pena, em Belo