Arquétipos
O termo Arquétipo surgiu em 1919, na Psicologia Analítica, criado por Carl G. Jung, segundo ele são imagens primordiais e universais da psique originadas de uma repetição progressiva de uma mesma experiência durante gerações que são armazenadas no Inconsciente Coletivo. Quanto aos arquétipos podemos dar vários exemplos, como o arquétipo da morte, independentemente de onde fomos criados, onde vivemos religião ou crenças, a imagem de morte é parecida para todos, por isso os arquétipos estão presentes nos mitos, lendas e contos, são eles que dão o verdadeiro significado para as histórias que passamos durante as gerações, porque as pessoas criam histórias para externar o que existe no inconsciente.
O arquétipo não é acessível diretamente, mas apenas por suas manifestações: biológica, em padrões de comportamento, e psíquica, em imagens, representações e produções humanas formando um substrato comum à humanidade.
Considera que a psique é constituída por elementos inconscientes originados de várias fontes, inicialmente do indivíduo até esferas mais coletivas e impessoais, pois o indivíduo está inserido em uma família, que faz parte de uma cultura ou etnia, que por sua vez é da espécie humana. Assim, os elementos de experiências inconscientes do indivíduo, apenas, formam o inconsciente pessoal; aquelas compartilhadas com a família ou a etnia, o inconsciente familiar ou étnico e, por último, os elementos inconscientes comuns a todos os indivíduos da espécie humana, o inconsciente coletivo.
O arquétipo pode ser utilizado como elemento conceitual para compreender e explorar todos os tipos de experiências nas quais a função criativa da imaginação esteja presente. Isto ocorre devido ao fato do arquétipo manifestar-se ou atuar simultaneamente em vários níveis como imagem, como padrão de percepção ou filtro da realidade e como um afeto ou impulso. Por exemplo, se o padrão arquetípico materno está constelado na psique, há a imagem da mãe, existindo então uma