renascentismo
A base desse movimento encontra-se no crescimento gradativo da burguesia comercial e das atividades econômicas entre as cidades europeias, a consolidação da vida urbana e o fim da servidão acabam com a economia descentralizada do feudalismo. Esse desenvolvimento estimulou o surgimento de um novo homem, cujo valor não se apoia mais no nome da família, mas no prestigio adquirido por seu próprio esforço e talento, contribuindo para o enriquecimento do ambiente cultural. O homem racional Renascentista, que é capaz de entender as coisas a sua volta, que somado à perda de poder ideológico da igreja católica por causa das revoltas camponesas e do surgimento das religiões protestantes faz com que a religião perca a função de explicar tudo, dando origem assim ao antropocentrismo.
Com a centralização do poder politico no rei, uma crise inflacionaria ocasionada pela drenagem dos metais preciosos na Europa por causa da reabertura do comercio com o oriente causado pelas cruzadas, a necessidade de se quebrar o monopólio do comercio com o oriente, e a vontade de acumular capital para seu Estado Nacional faz com que o homem europeu se lance ao mar descobrindo novas rotas nas grandes navegações, que por sua vez alargam a visão do europeu, podo-o em contato com novos povos e culturas diferentes e surge então uma necessidade de entendimento da natureza, para que assim ela possa ser usada para o acumulo de capital, o faz com que o racionalismo seja enaltecido.
Com o surgimento desse novo homem o feudalismo passa a ser reconhecido por ele como idade das trevas e há uma mudança na arte, onde ressurge uma busca pelo belo com a retomada dos valores greco-romanos.