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Hoje Mali é um dos países mais pobres do mundo, mas já foi um dos reinos mais importantes e poderosos da África.
O reino de Mali surgiu ao redor da cidade de Timbuktu, fundada por volta do ano 1100. A cidade nasceu como ponto de apoio e abastecimento das caravanas que traziam sal das minas do Deserto do Saara.
O fundador do Reino de Mali foi Sundiata Keita. Ele tornou Niana a capital do Reino e com pulso forte garantiu aos territórios de onde o ouro era extraído e comercializado, estabelecendo assim, um governo central que trouxe paz e ordem a todo o reino. Ele estabeleceu relações comerciais com os mulçumanos do norte da África e do Oriente Médio. Fez de Mali uma das regiões mais ricas em cultivo da África.
Os habitantes de Mali tinham preparo para o comércio marítimo e principalmente, tinham organização política e social. Mali exportava ouro, pimenta, marfim, sal, tecidos e tâmaras.
A religião predominante era o islamismo. Mansa Mussa foi o rei que incentivou a cultura, o ensino e a expansão do Islã. Trouxe de Meca para Mali muito mercadores e sábios que se encarregaram mais tarde de divulgar a religião islâmica.
No governo de Mansa Mussa foi construída a grande mesquita de Djingareiber, uma jóia da arquitetura. Ele também enviou estudiosos para o Marrocos para estudarem na Universidade de Fez que depois voltaram a Mali e lá fundaram seus centros de ensino e estudo corânico.
Durante o Império Mali foram construídas em Timbuktu grandes mesquitas, universidades, escolas e bibliotecas.
Alguns reis do Império Mali eram admirados por serem sábios e justos, pois, transformavam suas riquezas em conquistas sociais e artísticas para seus povos. Esses reis tinham um poder apoiado na força militar, mas também apoiado num senso de justiça, no controle do comércio e dos impostos e nas alianças diplomáticas.
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