Arquitetura

Elementos da Arquitetura

Arquitetura Paisagística Contemporânea no Brasil

Mécia Luzia Fonseca de Oliveira

Arquitetura Contemporânea no Brasil

As últimas três décadas foram muito diferentes, qualitativamente, para a arquitetura paisagista fazem da abrangência de suas atuações profissionais. Avançamos dos primeiros passos da consciência ambiental, nos anos de 1970, para a atual discussão cotidiana de amplas questões ambiental. Nesse tempo, deixamos de enxergar o oficio como atividade meramente estética e passamos a encará-los como o endosso de uma carta de princípios comprometida com a própria sobrevivência do planeta.
Não por coincidência, a Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (Abap) foi fundada há pouco mas de três década, aglutinando os profissionais brasileiros, vivenciando e alimentando-se de toda a efervescência do período. Era uma época em que contávamos com o incansável Roberto Burle Marx, considerando o maior paisagista do século xx, como porta-voz oficial dos novos paradigmas. Pois foi por meio dele que tomamos contato com o descalabro ambiental que se alastrava por todo o território brasileiro, que descobrimos a beleza e a importância de nossa vegetação nativa, que aprendemos a valorizar as associações entre espécies vegetais, a respeitar seus ecossistemas originais... Enfim, a enxergar a paisagem tropical com olhos tropicais.
Projetos paisagísticos hoje levam em conta amplas questões ambientais, o bem-estar do usuário e a preservação do patrimônio natural e cultural, entre outros pontos. A atuação do profissional da área no Brasil cresceu nos últimos 30 anos e acompanhou também as mudanças socioculturais do país.

Arquitetura Paisagística Contemporânea no Brasil, publicação da Editora SENAC São Paulo e apoio da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (Abap),