Arquitetura
Curso de Arquitetura e Urbanismo
As cidades Invisíveis - Ítalo Calvino
AS CIDADES E O NOME
Ana Paula Ribeiro,
Bianca Antunes,
Ericka Fernandes e
Débora Matos.
Duque de Caxias
2013
As cidades e o nome
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Comparando a cidade de Aglaura com outras da mesma época, antigos observadores atribuem a cidade uma série de qualidades e não existe razão para acreditar que não seja verdade, porém, a cidade de que falam, tem grande parte do que é necessário para existir, enquanto a cidade que existe de fato, tem menos. Marco Polo descreve a cidade com sua opinião pessoal, se refere a Aglaura como uma cidade apagada e sem personalidade, de vez enquanto, em alguns lugares, surge a suspeita de que exista algo interessante e quando sente a curiosidade em descobrir, percebe que é em vão porque tudo que se diz a respeito de Aglaura são apenas palavras.
Emoção Arquitetônica: Pode-se dizer que as pessoas que moram em qualquer região parecida, tem o mesmo senso comum, o de elogiar, melhorando e aumentando sua reputação, mesmo que não seja. As crianças que crescem ouvindo esses conceitos acabam repetindo o que seus avós e pais acreditam sem parar para pensar se realmente é realidade.
Razão Arquitetônica: O trecho ‘... é uma cidade apagada, sem personalidade...’, mostra que Aglaura era uma cidade sem traços marcantes, não havia algo que mostrasse que a cidade não tinha uma arquitetura, que só em pensar poderia fazer referência.
Aglaura como Porto de Galinhas Neste primeiro texto pode-se perceber que o autor quis transparecer o que uma pessoa que mora ou conhece uma região, pode fazer afirmações que não condizem com a realidade do lugar. Há lugares que conseguem se manter e atrair visitantes simplesmente pela sua reputação. Não se deve ter uma opinião formada sem antes investigar se as informações dadas são reais. Podemos dar como exemplo a cidade de Porto de Galinhas que fica localizada