Arquitetura
Forma e identidade
O texo aborta um assunto muito importanto quando se fala sobre arquitetura, projetos que possuem uma qualidade importante: a identidade formal. Isso pode occorer com a integração ou o contraste com o entorno. Um exemplo disso é o Guggenheim de Frank Lloyd Wright estabelece um contraste muito claro.
A arquitetura consiste em formas "orgânicas" as quais, em vez de integrar-se ou contrastar com o entorno a partir de um diálogo formal, caracterizam o caos visual característico da metrópole contemporânea. Qualquer que seja nossa intenção projetual - integração ou contraste - é essencial dotar nossos projetos de uma qualidade importante: a identidade formal
A busca de identidade formal é um aspecto importante dos dois únicos sistemas formais completos que já existiram: o classicismo e a arquitetura moderna, especialmente a sua vertente comumente chamada de Estilo Internacional.
Uma das mais importantes contribuições da cultura artística moderna foi o novo papel que o seu usuário passou a ter a partir do início do século passado
O que configura uma edificação como obra de arquitetura é a espacialização de um programa por meio de uma estrutura formal dotada de identidade, que é a ordem específica de cada projeto, aquela estrutura constitutiva que lhe permite "ser algo", sem necessidade de "parecer-se com algo".
A orientação das pessoas na cidade contemporânea depende de um mínimo de identidade, como bem demonstraram Kevin Lynch e outros urbanistas nos anos 1970.
Se ele possuir identidade clara poderá ser descrito sucintamente, como o prédio do antigo Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, um dos objetos fundadores da nossa arquitetura moderna. Quanto mais palavras se necessita para descrever um edifício, menos identidade ele possui, como se pode constatar no caso do Mercado da Barceloneta, em Barcelona.
Para um artefato possuir identidade, sua