arquitetura
Pós Guerra o Ministério de Reconstrução francês confiou a Le Corbusier construir um edifício abordando os problemas no qual a Europa passava. Para isso foi dado autonomia, liberdade máxima a Le Corbusier para usar seus conhecimentos modernos na habitação. O projeto tinha como abrigar cerca de 1600 habitantes em um lugar só, no qual teria apenas 140 metros de fachada. Não tendo na construção apenas habitações; somado serviços comuns, e mais 26 serviços independentes.
Nessa construção pensada no “sistema dominó de Le Corbusier, previamente possui um grande corredor interno de acesso, permitindo não apenas a passagem, mas também uma comunicação em profundidade, e surge sobra grandes pilotis, que permitem uma grande permeabilidade, a nível do solo. Mas é na cobertura que está situado o grande centro de funções, o espaço de maior vivência, o qual inclui: enfermaria, creche, espaço social, clube, ginásio coberto e até uma pista de atletismo com 300 metros de compromisso. Tudo isso disposto da melhor maneira para que pudesse usufruir das vistas proporcionais pela altura do edifício – o que enriqueceria a experiência de vida dos moradores.”(citação do relatório sobre o Conjunto Pedregulho, na página 27).
A Unité d Habitation de Marselha teve seu início de projeto na mesma época em que Reidy projetava o pedregulho. Como os dois trocavam informações sobre seus respectivos projetos, pode-se notar que ambos tem características de programas similares, porém com soluções diferentes. Ou seja os dois conjuntos em si tem semelhanças, principalmente na “questão do programa, nos serviços disponibilizados e da autonomia do conjunto com relação ao exterior”. Mas no que se difere é a questão que em Marselha, os serviços e a habitação se encontram em um edifício só, já no Pedregulho, eles são organizados pelo terreno, o prédio de habitação é separado do de serviços.
CARTA DE REIDY A LE CORBUSIER NO ANO DE 1949
Rio de Janeiro,