ARQUITETURA
UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Profa. Doris Maria M. de Bittencourt
TONY GARNIER (1869-1948)
Era alguns anos mais velho que Auguste
Perret.
Obras teóricas:
Une Cité Industrièle. Étude pour la constrution des villes, Vicent, Paris, 1917. ( tem o livro na Biblioteca).
Les Grans Travaux de la Ville de Lyon.
Études, projets et travaux exécutes par Tony
Garnier, Massin, Paris, 1919.
Obras sobre Garnier: (Ver ZEVI, Bruno.
História da Arquitectura Moderna, p. 775).
TONY GARNIER (1869-1948)
Paris socialista de Garnier :
1893 Jean Jaurès era deputado socialista.
1897, caso Dreyfus.
1899. Èmile Zola escreve La Feconditè no jornal Aurora.
Prix de Rome
Depois de quatro anos em Paris, Garnier ganhou o Prix de
Rome, em 1899 para passar quatro anos na Villa Medici.[1] Foi nesse período que desenvolveu o projeto para a "Cité
Industrielle", enviado para a Academia. Esta rejeitou-o num primeiro momento.
[1] FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São
Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 118.
TONY GARNIER (1869-1948)
Citè Industrielle de Tony Garnier. Preceitos arquitetônicos essenciais à arquitetura moderna, 1904. Com 35.000 ha. Antecipa os princípios da Carta de Atenas e CIAM. Não tem simetria. É socialista, não tem propriedades, igrejas, cadeias, não quartéis, delegacias e tribunais de justiça. Suas tipologias de moradias geraram padrões de ruas hierarquizadas, dois pavimentos, baixa densidade. Diversas categorias de escolas.
TONY GARNIER (1869-1948)
A "Cité Industrielle" de Garnier
Em sua "cidade industrial" organizou preceitos arquitetônicos que ainda hoje são essenciais à cidade moderna[1]. O projeto foi apresentado pela primeira vez em 1904: um centro regional médio para 35.000 habitantes. Com seu entorno e zoneamento a cidade de
Garnier antecipava os princípios