Arquitetura
Com o crescimento do mercado imobiliário impulsionado pelo Programa do Governo Federal “Minha Casa Minha Vida”, as cidades brasileiras, em especial Arapiraca, teve um impacto significativo na construção de casas populares. Assim para atender o programa e o mercado de “oferta e compra”, fez surgir diversos residenciais para habitação popular, os quais abordam uma questão tão importante quanto a diminuição do déficit habitacional no Brasil, que é a qualidade das residências que serão construídas destinadas à população de baixa renda. O novo pacote habitacional apresenta-se como uma oportunidade para obter a casa própria, que é um fator muito importante, contudo a implantação desses grandes residenciais locados em grandes glebas, com edificações instaladas repetidas vezes nos terrenos sem evidenciar preocupação com a oferta de espaços livres e de uso comum – e tampouco sua inserção no contexto urbano, torna-se um fator preocupante no contexto geral de habitação social.
O ponto a ser discutido é a possibilidade de elaborar habitações no Brasil com uma arquitetura que atenda às diferenças e que supra as necessidades de moradia da população que a utiliza, mesmo partindo de uma produção em série de baixo custo e de execução rápida. Este problema em adaptar as habitações aos seus usuários e trazer identidade à elas pode ser configurado com uma deficiência do planejamento/administração pública, que ao longo do tempo sofrem com a falta de infraestrutura para atender a sua população em constante expansão.
Diante dos fatos mencionados, para que a habitação popular obtenha êxito deve-se fortalecer a gestão pública, aplicando métodos de avaliação e contratação rigorosas para com as empresas ou escritórios no seguimento de arquitetura e construção civil. Assim assegurar qualidade arquitetônica e urbanística às propostas apresentadas, e posteriormente garantir qualidade de execução, minimização de manutenções