Comentário sobre o livro “Paisagismo e ecogênese”. O livro descreve a forma como a urbanização e a industrialização influenciam diretamente no equilíbrio do mundo, principalmente na relação homem-natureza, trazendo à tona a ideia de desenvolvimento sustentável. Esse é um dos importantes aspectos em que o arquiteto urbanista se faz presente, buscando implantar projetos que além de ampliar o local onde será projetado, terá a precaução de não causar danos ambientais. Ele estabelecerá uma faixa entre a criatividade e as necessidades da comunidade em destaque. Ele nos mostra também, formas de restauração, reaproveitamento e recuperação de áreas impactadas por intervenções antrópicas, não conservacionistas, como a associação das vegetações de transição entre dois ecossistemas. Nessa situação é frequentemente usado os manguezais, aproveitando as manchas da vegetação, as espécies isoladas e os potenciais ambientais do local. Ao ler sobre essa conversão de ecossistemas, percebi o quanto interessante o assunto me pareceu, então continuei lendo e prestando atenção nas novas informações a que fui exposta. Como, os manguezais possuem muitas funções ecológicas importantes, entre as quais a de diminuir os efeitos da poluição das águas e da atmosfera, e a de funcionar como elos primários em cadeias alimentares fundamentais. Ao compararmos as principais formações florestais do mundo, os manguezais incluem-se entre os ecossistemas mais produtivos do planeta. Embora sejam mais homogêneos quanto às espécies vegetais que os compõem, são altamente expressivos nos mecanismos de reciclagem dos nutrientes. O arquiteto urbanista paisagista tem como dever, realizar uma contribuição para a melhor utilização e preservação das áreas estuarinas, ou seja, que se localizam entre a transição do rio para o mar, como recurso natural no processo de planejamento urbano, incluindo os manguezais como parte da cidade com atrativos propostos para o turismo e/ou para o lazer, enfim, o