arquitetura
Antecedentes Europeus: Robert Adam – Syon House ( Middlesex – Inglaterra: 1761)
O arquiteto Robert Adam (1728-92) está indissoluvelmente ligado ao movimento neoclássico inglês, e o seu nome ficou associado a um estilo de decoração interior.
O estilo Adam alia a compreensão da proporção a um apuro nos mais ínfimos pormenores, como o puxador de uma porta ou um vaso.
Adam foi freqüentemente encarregado de remodelar edifícios - e não tanto de construí-los
- e o seu talento residia na capacidade de criar seqüências de divisões bem proporcionadas e com formas interessantes que eram um prazer para a vista e atraíam o visitante.
A este conceito, chamou ele «movimento», afirmando que ele era «a ascensão e a queda, o avanço e o recuo em relação a outras formas, nas diversas componentes de um edifício, para aumentar substancialmente a componente pictórica da composição).
Estes pormenores de Syon House, em
Middlesex, que sofreu uma remodelação entre
1761 e 1771, mostram como ele criou o seu estilo. Neoclássico
Adam afirmou que “um modo de decoração foi aqui tentado, que difere de tudo o que até agora se praticou na Europa", isto é, a aplicação de motivos de vasos gregos à decoração de um interior.
De fato, a sala tem uma leveza rococó e as formas e cores usadas têm uma semelhança mais próxima com os grolesques de Pompéia e da Renascença do que com qualquer coisa encontrada na cerâmica grega; mas o espírito arqueológico subentendido nos desenhos, estimulado pelas descobertas realizadas em Herculano e Pompéia, mostranos um aspecto do movimento neoclássico
Em Portugal, o movimento neoclássico já se entrevia na reconstrução pombalina de Lisboa, depois do terremoto de 1755, e se afirmaria em dois monumentos: o Teatro S.
Carlos (1792) e o Palácio da Ajuda (1802).
A fachada possui dois pavimentos, definidos pelas cimalhas robustas que percorrem toda a sua extensão e que são divididas,