arquitetura
A Arquitetura Desconstrutivista pode ser chamada de Movimento Desconstrutivista ou apenas de Desconstrutivismo. O termo se refere a um estilo arquitetônico próprio da era pós-moderna, com início no final dos anos 80. Este estilo é caracterizado pelo desenvolvimento de traços não lineares e fragmentados, cujo princípio da ideia é justamente distorcer a base da arquitetura. O visual resultante é algo inusitado e diferente, que se destaca das demais construções com aparências retas.
A filosofia da escola Desconstrutivista se deu pela influência dos filósofos franceses Jacques Derrida e Peter Eisenman. Ambos elaboraram o conceito de que a arquitetura é uma linguagem que elucida uma mensagem através da sua estética. E toda obra de desconstrução requer um modelo de construção, como referência. Outra possível influência deste estilo é o Construtivismo Russo, termo este que prega a utilização de formas puras e geométricas, já o Desconstrutivismo com significado antagônico, rege o lema da transformação e desconstrução.
A forma da Arquitetura Desconstrutivista é a distorção com o intuito de deslocar e não destruir, além de imprimir a sensação de buscar o diferente inserido no familiar. O visual deste estilo pode encantar a alguns e causar estranheza a outros. Com traços e formas que parecem expor algo com o objetivo de trazer inquietação. O estilo traz lembranças do expressionismo e cubismo.
Baseado nesta arquitetura, o primeiro projeto do arquiteto Frank Gehry em Santa Mônica, Estados Unidos, foi realizado em sua própria residência em 1978. A construção se deu a partir de uma residência comum e suburbana, na qual Gehry alterou os traços e concebeu a arquitetura desconstrutivista no espaço.
Algumas obras que refletem a arquitetura desconstrutivista foram projetadas por Daniel Libeskind, como o Museu Judaico de Berlim e o Memorial de Mava Lin. E também por Peter Eisenman, o Memorial aos Judeus Mortos da Europa e a Casa