Arquitetura
Reforço de paredes de alvenaria com treliças planas de aço
Para a execução de alvenaria até há pouco tempo, somente a geometria era fator de estabilidade e resistência do sistema. Com o domínio da técnica de argamassas à base de cimento, a dinâmica e a conseqüente redução da geometria das alvenarias passaram a fazer parte de todos os tipos de projeto de uma edificação.
Todas as obras têm por princípio um projeto, desde aquelas mais elementares às mais complexas. Mesmo nos casos em que o projeto não se apresenta de forma oficializada e registrada (desenhos, cálculos, medidas etc.), ele existe na mente de quem decide fazer a obra ou mesmo na cabeça de quem executa. A diversidade de projetos pode diferir de modo substancial no que diz respeito ao grau de detalhamento e planejamento das atividades a serem executadas, técnicas e materiais, variando ainda a capacidade de absorver tensões, deformações e garantia de desempenho.
A tecnologia das estruturas de concreto
armado também trouxe profundas alterações no comportamento das alvenarias, que deixaram de lado sua função principal de estruturar as edificações e passaram a ser adotadas como elementos de vedação. No entanto, com a velocidade de execução das obras, o aumento dos vãos e a redução da rigidez, rupturas e infiltrações começaram a ser significativas, trazendo altos custos e, principalmente, o descrédito para as construtoras que não conseguem mais edificar sem o processo fissuratório
(Figuras 1 e 2), seja uma simples residência térrea seja um edifício de múltiplos andares. Nos últimos anos, a necessidade de um maior número de vagas de garagem, de alta produtividade e custos cada vez mais baixos obrigaram os edifícios a ter características específicas, como balanços e grandes alturas.
Além disso, até recentemente, as construtoras utilizavam o cimento CPII E como seu aglomerante padrão, fato que foi alterado com a