Arquitetura
Prof. Dr. Eduardo A. C. Nobre
Histórico
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Região das Docas Londrinas – começou a se desenvolver a partir do século XVIII e chegou a ser o maior porto do mundo no século XIX.
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Localiza-se a leste da City (centro financeiro londrino), estendendo-se por 15 km
Tâmisa abaixo abrangendo 2.226 hectares (entre 2 a 4 mil quadras), sendo dividida em três regiões: a oeste, Surrey Docks, Wapping & Limehouse; ao centro
Isle of Dogs (Ilha dos Cães); a leste Royal Docks.
Figura 1: Mapa das regiões das Docklands. Fonte: Buchanan, 1989.
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Forma urbana diferenciada: ancoradouros, diques, grandes armazéns, sistema viário desconexo e labiríntico, confinamento do Tâmisa atrás dos muros das docas, bairros proletários da estiva ao redor.
O Projeto das London Docklands
Prof. Dr. Eduardo A. C. Nobre
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A partir de 1960 diminuição da importância até o fechamento total em 80 em função do processo de conteinerização dos portos, de legislação ambiental restritiva e da construção do porto de Tilbury 40 km rio abaixo (perda de 100 mil empregos e de 10 a 20% da população local).
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Começo da década de 70 – proposta do governo conservador de revitalização da área – City New Town: grande complexo multiuso com escritórios, shopping centers, residências e hotéis (extensão natural da City).
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A partir de 1976, o governo trabalhista propõe novo plano: London Docklands
Strategic Plan – incentivo às indústrias locais e a implantação de habitações de interesse social.
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Ascenção do governo Thatcher em 1979 causou a reformulação da política urbana inglesa. Criação das:
1) Zonas de Empreendimento (EZs) – áreas urbanas decadentes nas quais existem incentivos para a instalação de determinados tipos de empreendimento através da isenção de impostos e da não necessidade de alvará de construção;
2) Corporações de Desenvolvimento Urbano – companhias criadas para desapropriar áreas decadentes, destruir