arquitetura e antropologia
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Opinião
Artigo: Arquitetura, antropologiae semiótica
A mídia colocou a arquitetura brasileira na berlinda. O que resultou de positivo desse fato é a suposta tentativa de qualificação da arquitetura e a identificação do papel do arquiteto na sociedade. publicado em 12/12/2012
A mídia colocou a arquitetura brasileira na berlinda.
O que resultou de positivo desse fato é a suposta tentativa de qualificação da arquitetura e a identificação do papel do arquiteto na sociedade.
Não será possível obter uma resposta consistente para o final do jogo sem que seja buscada uma correlação conceitual sobre arquitetura, antropologia e semiótica. Arquitetura é uma atividade humana que procura organizar o espaço privado e o público, o espaço fechado e o aberto, tendo em vista o desempenho das infinitas atividades sociais. Assim, a arquitetura é uma atividade subalterna às demais atividades humanas. A arquitetura existe porque é requerida por outras atividades humanas. Esse fato acorre desde os tempos da caverna!
A arquitetura, portanto, deve ser reconhecida pelo que ela responde aos requisitos da antropologia e da semiótica.
A antropologia estuda os costumes, as crenças, hábitos e aspectos materiais e imateriais dos diferentes coletivos, e a semiótica estuda as representações que levam em conta os signos sob todas as formas e manifestações que assumem (linguísticas), verbalizadas ou não.
O interesse da arquitetura dos espaços abertos (urbanismo) se situa principalmente na linguagem não verbalizada (figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais).
Da linguagem não verbalizada resulta, principalmente, a estética. A estética é o que se consegue depreender (ler) da linguagem não verbalizada.
Sem entrar em detalhes mais aprofundados, é elementar constatar que a estética serve tanto para o bem como para o mal. Uma fala não verbalizada pode conter tanto beleza quanto feiura!