Arquitetura Vernacular
Arquitetura vernacular é todo tipo de arquitetura sem arquiteto construída com materiais e técnicas naturais ao ambiente onde vai ser feita a obra. Pode adquirir caráter regional ou local.
Etimologicamente, a palavra
“vernácula”
provém de vernae, que correspondia a tudo que se relacionava, na
Roma antiga, aos “servos nascidos em casa ou aos escravos que se faziam nas guerras”. Assim, por exemplo, vernácula era a língua vulgar que se contrapunha à heroica ou poética. A arquitetura vernacular é a representação da técnica construtiva e da ideologia global de uma determinada cultura, tendo como referências a tradição local e a sabedoria popular. Trata-se de uma forma de apropriação do meio. Em sua construção, o vernáculo pode fornecer formas
“ideais”, ajustadas ao contexto, clima, energia e condições ecológicas Foi justamente isto que chamou a atenção dos arquitetos contemporâneos.
O interesse por essa arquitetura dita “produto popular” é relativamente recente. Antes menosprezada pelos estudiosos, passou hoje a ser alvo de pesquisa e questionamento. Percebeuse então que o termo vernáculo não conseguia abarcar em seu significado todas as proposições referentes a esta produção, devido à contraposição da arquitetura utilizada formalmente que é a erudita. Palafita: sistema construtivo usado em edificações localizadas em regiões alagadiças cuja função é evitar que as casas sejam arrastadas pela correnteza dos rios. As
Palafitas são comuns em todos os continentes sendo que em áreas tropicais e equatoriais de alto índice pluviométrico é maior. São construções sob-pilotis de madeira muito utilizada nas margens dos rios, na Amazônia, áreas do Pantanal do Brasil, e em países da
África e Ásia. Acredita-se que a palafita tenha surgido no período neolítico.
Dependendo das regiões, as construções sobre palafitas podem empregar o uso de barro e ser confeccionadas em palha, madeira e ramos