arquitetura vernacular

Arquitetura Vernacular.

Etimologicamente, o termo VERNÁCULO provém de vernae, que, na Roma antiga, correspondia a tudo que se relacionava aos servos nascidos em casa ou dos escravos que se faziam nas guerras. Com o tempo, a palavra passou a ser usada para designar tudo àquilo que é próprio de um país ou uma nação, sem estrangeirismos.
Denomina-se VERNÁCULA a língua vulgar, a que se contrapõe à língua culta ou poética. Assim, a arquitetura vernacular refere-se a uma arquitetura prática e caseira, não heroica, facilmente tachada de arcaica e excluída do universo de atuação presente.
Arquitetura vernacular pode ser denominada como uma “arquitetura sem arquitetos” cujo resultado possui valor mesmo sem ser regida pelo mundo acadêmico, ou seja, é uma arquitetura prática e caseira, não heroica, facilmente taxada de arcaica.
É produzida com matérias locais, técnicas construtivas tradicionais, tipologia regional e adequada ao ambiente onde está inserida. Exemplos são as casas de pau-a-pique, de adobe, de bambu, de madeira, de pedras, com telhado de palha, etc. É a linguagem arquitetônica mais antiga e uma das mais sustentáveis. É sempre utilizada à ideologia local, como a sabedoria, tradição pode-se dizer a cultura local.
A cidade brasileira de Ouro Preto é um exemplo desse tipo de arquitetura uma vez que foi erguida aproveitando as pedras de sua região. Em outros locais ou regiões, ao longo da história, foram empregadas, também por exemplo, a madeira, as taipas de mão e de pilão, e o adobe, que aproveitam os recursos do próprio terreno para erguer as edificações.

A arquitetura vernacular é guiada pela tradição, assim como a maioria das coisas que foram construídas, feita por pessoas comuns, e não por profissionais e tiverem o mesmo impulso estético que os especialistas que realizam arquitetura oficial.

NOME

RA

Turma

Teoria da Arquitetura e Urbanismo

Campo Grande, 29 de maio de 2014.