Arquitetura sandy bridge
April 19, 2011 by Alexandre Ziebert · 11 Comments Amigos, parte do trato para a Gigabyte fornecer a P67A-UD5 para as apresentações de overclock extremo com a Intel era que eu fizesse um review da placa. Porém, antes de entrar em detalhes sobre a placa em si, acho que cabe conhecermos melhor a arquitetura Sandy Bridge e alguns detalhes sobre os novos processadores “Core i” da segunda geração.
Olhando do alto, os processadores não mudaram muito: ainda temos i3, i5 e i7. Os i3 ainda são dual core com HT (2 núcleos / 4 threads), os i5 ainda são quad core sem HT (4 núcleos / 4 threads) e os i7 ainda são quad core com HT (4 núcleos / 8 threads). À medida que vamos aprofundando na arquitetura vamos conhecendo melhor as novidades. Começando pelos i3, que antes eram compostos por dois chips, um já feito no processo de 32nm que abriga os núcleos e o cache L3, enquanto o outro (ainda feito no processo de 45nm) engloba controladora de memória, controlador PCI Express e a GPU Intel GMA HD, o popular vídeo onboard. Os chips se comunicam por um barramento QPI (o
mesmo usado para ligar os Xeon entre si, ou os i7 do socket LGA 1366 ao X58). Outro detalhezinho que vale a pena chamar atenção é que os núcleos do i3 (e i5 série 600) são baseados na arquitetura Westmere, uma ligeira revisão da consagrada arquitetura Nehalem (dos demais i5 e i7, séries 700, 800 e 900), que trouxe suporte ao conjunto de instruções SSE4.2, que incluem principalmente instruções AES, que aceleram e muito operações de criptografia. Os Core i7 de 6 núcleos do socket LGA 1366, feitos no processo de 32nm, como o 970 e o 980x utilizam a mesma arquitetura. Os novos i3 são constituídos de um único chip, feito no processo de 32nm, que abriga seus dois núcleos da arquitetura Sandy Bridge e todos os demais blocos: controladora de memória, cache L3, controlador PCI Express e a GPU, uma versão melhorada da GMA HD. Os i5 e i7 da segunda