Poder político institucionalizado

Poder Político Institucionalizado
Mesmo nas sociedades mais primitivas sempre houve um poder político permanente, mesmo que de forma rudimentar, ou ainda que, desigual; sempre houve uma autoridade política, mesmo em tempos de guerras como de paz. Com o passar dos tempos, os homens sentiram a necessidade da consciência coletiva, assim sendo, o grupo se torna heterogêneo e um órgão se impõe para sobrevivência do grupo. Surge então, aquele que governa, coordenado as necessidades coletivas. E então, com o passar dos tempos e o aprimoramento destas políticas é que surge o poder político institucionalizado. Nesta fase então, poder volta à massa dos indivíduos e são as normas por eles editadas ou aprovadas que regulam a ação dos governantes e as relações dos indivíduos entre si. O conjunto dessas normas, costumeiras ou escritas, é o Direito, e a organização daí decorrente é o Estado moderno.
O poder político pode ser descrito como aquele no qual o sujeito tem a capacidade de influenciar, condicionar, determinar o comportamento de outro sujeito. O poder ideológico se vale da posse de certas formas de saber inacessíveis aos demais, de doutrinas, de conhecimentos, até mesmo apenas de informações, ou então de códigos de conduta, para exercer uma influência sobre o comportamento de outrem e induzir os componentes do grupo a agir de um determinado modo e não de outro. E, o poder econômico, o poder financeiro, monetário exercido por uma administração pública ou privada. Quem possui abaundância de bens é capaz de determinar o comportamento de quem não os tem pela promessa e concessão de vantagens.
É a forma com a qual se julga a capacidade de um determinado poder para conseguir obediência sem necessidade de recorrer à coerção, que supõe a ameaça da força, de tal forma que um Estado é legítimo se existe um consenso entre os membros da comunidade política para aceitar a autoridade vigente.
Para os tempos atuais, acredito que a definição feita por Azambuja é a mais coerente.