arquitetura PA Risc

Arquitetura PA-RISC
Daniel M. Aquino, Marcelo C. Perez , Thaís A. B. Fernandes.
Projeto de Sistemas Computacionais – Prof. Rodolfo J. Azevedo.
Universidade Estadual de Campinas - Novembro, 2004.
{ra019157, ra016746, ra017410}@ic.unicamp.br
1 - Introdução:
Nos últimos anos da década de 1970, os projetos de arquiteturas de processadores desenvolviam-se no rumo de aumentar a complexidade dos sistemas. Via-se então arquiteturas possuidoras de grandes conjuntos de instruções, contendo muitas instruções especializadas e muito complexas, que visavam diminuir o chamado “ gap semântico”
, aquilo que a máquina podia realizar e aquilo que as linguagens de programação de alto nível exigiam, e cuja implementação era muito simples com o emprego de interpretadores. Esses modelos de arquitetura ficaram conhecidos como CISC (Complex Instruction Set Computer).
Essa filosofia de projeto, apesar de coerente no ponto de vista evolutivo, apresentava alguns inconvenientes. É verificado que computadores de uso geral passam a maior parte do tempo executando instruções simples, como load, store ou branch. Instruções complexas levam a um aumento do overhead devido a decodificação de instruções, microcódigos, além de forçar um aumento no tamanho dos ciclos de clock, o que vem a prejudicar o desempenho do processador.
Em 1980, dois pesquisadores da universidade de Berkley desenvolveram chips processadores VLSI que não usavam interpretação. Para designar esse conceito eles cunharam o termo RISC (Reduced Instruction
Set Computer) e deram ao chip desenvolvido por eles nessa filosofia o nome RISC I. Esses processadores simples chamavam a atenção pelo pequeno número de instruções, em torno de 50. Esse número era bem menor que as 200 ou 300 instruções dos processadores CISC que lideravam o mercado.
Foi nesse contexto que surgiu a arquitetura PA-RISC 1.0 (Precision Architecture – RISC), concebida pela Hewlett-Packards para ser usada em três de suas