Arquitetura na Antiguidade
As primeiras manifestações artísticas registradas ocorreram no período paleolítico inferior por volta de 25 mil a.C., acredita-se que os primeiros objetos produzidos pelos humanos foram frutos da observação abstrata de pedras que já tinham formato prévio do formato prévio do objeto a ser criado, se apresentando assim como um desafio à sua capacidade cognitiva de reprodução artística.
O trabalho arqueológico encontrou diversos objetos antropomórficos, predominantemente imagens femininas. Acredita-se, portanto que estariam relacionados ao culto à fertilidade . ( Ehrenberg (1989: 66)).
No período neolítico as produções artísticas passam a sofrer alterações, nota-se uma preocupação em registrar a observação do cotidiano das pequenas aglomerações, como relaciona Zvelebil (1986). Foi também nesse período que se datam as construções conhecidas como megalíticos, grandes estruturas de pedra, que serviam normalmente para demarcar locais dos ritos funerários e culto aos mortos.
É na evolução dessas produções artísticas que justificamos as grandes obras arquitetônicas, como as pirâmides do Egito, que para Proença (1989) foi a principal civilização na Antiguidade Oriental. Para o autor, esta civilização além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, acreditava também em uma vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. Desta forma, a arte egípcia concretizou-se nos túmulos, nas estatuetas e nos vasos deixados junto aos mortos. E por isso também que a arquitetura egípcia se realizou sobre tudo nas construções mortuárias.
Complementando Proença (1989) , essa civilização produzia monumentos que demonstrassem atestar a grandiosidade e a imponência do poder político e religioso do faraó em suas manifestações artísticas, além de profunda religiosidade homenageando os seus deuses.
Quanto aos métodos construtivos, as paredes e os muros eram inclinados em função da técnica de