ARQUITETURA MODERNA
Ed. Sede da ONU
Contextualização histórico-arquitetônica
Arquitetura moderna é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicos que vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e 50), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo.
O termo modernismo é, no entanto, uma referência genérica que não traduz diferenças importantes entre arquitetos de uma mesma época.
Não há um ideário moderno único. Suas características podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na
França; em Frank Lloyd Wright, nos EUA, ou nos construtivistas russos, alguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos outros. Estas fontes tão diversas encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo um ideário de aparência homogênea resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns. Alguns historiadores da arquitetura (como Leonardo Benevolo e Nikolaus Pevsner) traçam a origem histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX, como o movimento Arts & Crafts.
Contextualização histórico-arquitetônica
Um dos princípios básicos do modernismo foi o de renovar a arquitetura e rejeitar toda a arquitetura anterior ao movimento; principalmente a arquitetura do século XIX expressa no Ecletismo. Com o início da utilização do concreto e do aço nas construções os edifícios passaram a ficar mais altos, com vãos mais extensos, possibilitando maior flexibilização do ambiente. As construções passsaram a ter o mínimo de ornamentação, de modo a simplificar ao máximo sua arquitetura. Esse rompimento com a história fez parte do discurso de alguns arquitetos modernos, como Le Corbusier e Adolf Loos. Esse aspecto - na sua forma simplificada - foi criticado pelo pós-modernismo, que utiliza a