Arquitetura moderna
A arquitetura moderna é o reflexo das grandes inovações técnicas que começam a surgir já no fim do século XIX. Com a revolução industrial passa-se a utilizar o ferro de maneira nunca antes vista nas construções. Materiais como o aço e o concreto armado dão aos arquitetos possibilidades inéditas de criação, o que faz com que este estilo se torne completamente diferente de tudo que se viu até então. São engenheiros os pioneiros na utilização das novas técnicas como nos arranha-céus de Chicago ou na famosa Torre Eiffel de Paris.
A fundação da escola Bauhaus de Weimar, por Walter Gropius (1883-1969), é de suma importância para o desenvolvimento da arquitetura moderna. Dentro do conceito da Bauhaus o artista não era diferente do bom artesão e é a partir desse pensamento que surge um artista até antes desconhecido, o desenhista industrial. A escola foi fechada por ordens de Hitler, não antes de resgatar para a arquitetura sua posição de arte maior, seus artistas, pelo menos grande parte deles, transferem-se para os Estados Unidos, onde darão prosseguimento à sua arte.
O que melhor caracteriza a arquitetura moderna é a utilização de formas simples, geométricas, e desprovida de ornamentação, valoriza-se o emprego dos materiais em sua essência como o concreto aparente, em detrimento do reboco e da pintura. As diferenciações apresentadas nessa arquitetura variam quase de arquiteto para arquiteto, podendo-se notar semelhanças regionais, como é o caso de Frank Lloyd Wright (1867-1959), Walter Gropius, Le Corbusier (1887-1965), Oscar Niemeyer (1907-), Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969), Alvar Aalto (1898-1976), que apresentam características claramente distintas e próprias.
A grosso modo, pode-se dividir os arquitetos em dois grupos: os organicistas, encabeçados por Frank L. Wright, que dizia que o edifício, assim como um organismo vivo, precisa crescer a partir de seu meio, deve