Arquitetura moderna brasileira depoimento de uma gera o
Referência: GRAEFF, Edgar. A forma na arquitetura, in: XAVIER, Alberto. Arquitetura Moderna Brasileira: depoimento de uma geração. São Paulo: PINI, Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura, Fundação Vila Nova Artigas, 1987.
1. De acordo com Edgar Graeff, o arquiteto precisa confundir-se com o povo, no sentido de sentir e atender suas necessidades. Você como cidadão e futuro arquiteto, qual seria sua perspectiva sobre a necessidade que a arquitetura brasileira (ou da sua cidade) possui?
Creio que a arquitetura brasileira ficou muito apoiada pelo renome de Oscar Niemeyer, não desmerecendo seu trabalho, mas os arquitetos precisam se levantar e entender que o Brasil precisa de inovação, de arquiteturas que aproveitem luz solar e economizem água, necessitam de obras mais do que belas e sim funcionais.
2. Qual o novo significado da quarta dimensão, o tempo, segundo o autor Edgar Graeff em relação ao ponto de vista de Bruno Zevi?
Bruno Zevi entendia o tempo como “suficiente para definir o volume arquitetônico, isto é, a caixa de muros que envolve o espaço”, mas com a nova atitude da comunicação arquitetônica ele não é apenas um fator de movimento aparente de formas plásticas, caminhando em torno delas para estudá-las e observá-las, mas sim de vários processos como, por exemplo, estar, viver situações, praticar atos,
3. Muitos escritos já foram feitos sobre a concepção de arquitetura como Arte Plástica.Em sua opinião,qual a relação entre ambos?
Da mesma forma que um artista plástico molda uma escultura o arquiteto molda uma estrutura. Compararemos o projeto arquitetônico com um jarro e o arquiteto com a pessoa que está modelando o jarro, mesmo tendo funções diferentes, ele pode criar tais coisas de vários estilos, vários materiais, cores e formas. O arquiteto modela seu trabalho de forma artística como quiser, desde que esteja de acordo com as condições do meio, das técnicas, dentro dos "limites