Arquitetura mineira
INTRODUÇÃO:
Minas Gerais reúne o mais importante acervo arquitetônico do período colonial que tem vários estilos como o barroco, rococó, neoclassicismo, renascentista e maneirista. Preservados em cidades como Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes, Belo Horizonte, Mariana e Congonhas ricos pela profusão de obras – primas do estilo barroco e outros.
Arquitetura Barroca – Rococó. (século XVIII)
Nas Minas Gerais, o Ciclo do Ouro favoreceu a atividade construtora durante todo o século XVIII, dando origem a alguns dos mais interessantes monumentos arquitetônicos coloniais brasileiros. Como em outras regiões, quase todas as igrejas foram construídas seguindo plantas maneiristas chãs, como por exemplo, a Catedral de Mariana, construída na primeira metade do século XVIII, que além da planta retangular tem uma fachada bidimensional com frontão triangular, lembrando os templos jesuítas do século anterior.
A arquitetura barroca mineira é interessante por se realizar geralmente em um terreno acidentado, cheio de morros e vales, dando uma forma atraente para a urbanização das cidades. As características estilísticas distintivas são mais claramente expressas na arquitetura religiosa, nas igrejas que proliferaram em grande número em todas essas cidades. A localização dos templos era devidamente escolhida e nem sempre as irmandades dos brancos ficavam com os melhores lotes. Os lugares mais altos eram os preferidos, conforme recomendação canônica. No Brasil colônia, o barroco arquitetônico chegou tarde, refletindo a tardia adoção do estilo na própria metrópole. Curvas ou ondulações em fachadas e plantas foram raras. O emprego da taipa e madeira talvez explique a inclinação dos autores dos riscos ou aqueles que os escolheram de evitarem formas e plantas mais curvas. Sendo assim, o pau-a-pique está presente na maioria dos templos desta região.
Havia três tipos de plantas: chanfrada nos cantos (barroco português), circular (barroco italiano). Destacam-se o