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SEGAWA, Hugo Pós-mineiridade revisitada: Éolo Maia. MDC . Revista de Arquitetura e Urbanismo, N.4 . nov. 2007, p.18-27 A revista Pampulha trouxe um depoimento do Niemeyer e uma entrevista com o Lucio Costa, ‘de arquitetura, arte e meio ambiente’. O Verde, amarelo, branco e sobretudo o anil eram as cores que ressaltavam o ufanismo característico da época. Em 1970 existia muitas construções mas pouca arquitetura o que deu início ao declínio.
Precedentemente a revista Pampulha, no Rio de Janeiro publicava-se a revista Chão. A Pampulha, se tratava de uma revista artesanal, e era produzida por um dedicado e eclético coletivo editorial, que por se zelar de amadores, argumenta os altos e baixos do conteúdo da revista. Tinha um olhar focado para o projeto arquitetônico e as artes em geral. A revista se tratava de uma publicação leve, era publicada em uma época em que pouca informação circulava, e devido a isso era considerada um respiro. Para coroar o esforço de diálogo da nova arquitetura mineira com o resto do Brasil, acontece a publicação do livro 3 Arquitetos – Éolo Maia, Maria Josefina de Vasconcellos e Sylvio E.de Podestá.
Segundo o texto, é como se os mineiros fizessem parte de uma orquestra sem maestro. Era o chamado pós-moderno, que lentamente se infiltrava no Brasil.
Ruth Verde Zein justificava que talvez deveríamos entender essa revisão como uma crítica à história oficial da arquitetura moderna brasileira. O objetivo dessa revisão crítica foi no sentido compreender o que a cidade tem de mais positivo, negando alguns valores da estética oficial, antes considerados vanguardistas. Sagawa nos traz que nos tempos atuais, aceita-se tranquilamente a não existência de uma estética oficial, uma vez que hoje existe espaço para diferentes estéticas, abrindo possibilidade para a expressão pessoal, buscando conceitos com os quais o usuário se identifica.
Como o primeiro ensaio sobre a emergente arquitetura mineira, temos o escrito de Mauro Neves Nogueira em “A nova