Arquitetura Latino Americana
Mundial, as vanguardas passam por um período de crise, pessimismo e fragmentações, apresentando um sentimento de individualismo entre os arquitetos das neo vanguardas, que realizam produções com posturas variáveis, acreditando na subversão da ordem, e buscando formas de criar uma linguagem própria e inovadora, a partir da premissa de identidade cultural.
A história da arquitetura Latino Americana é recente, e foi nos últimos 25 anos que ela recebeu suas principais contribuições. Primeiramente para que possamos entender essa arquitetura do continente, é necessário que façamos uma análise á partir de suas diversas escalas e temporalidades, através do diálogo entre varias áreas do conhecimento, formando assim uma rede de ampla complexidade para seu entendimento, o que direciona a uma reflexão a respeito de seu caráter descontínuo e múltiplo, e de sua realidade complexa, remetendo dessa forma ao seu desejo constante de comparação com o modelo europeu, que causava ao mesmo tempo repulsa, e aspiração ao moderno, gerando assim uma contradição, pelo fato de querer produzir com conhecimento inspirado na Europa, mas que implicaria em saberes já predeterminados, produção esta que acabou gerando uma desconfiança dos próprios valores.
Tudo isso passou a ser definido através do conceito de “modernidade apropriada”, onde os artistas passam a aceitar suas contradições e produzir uma arte que esteja vinculada a matriz europeia e a matriz particular, ou seja uma matriz híbrida.
Porém mais específico ao campo da arquitetura desse período, como
citado
anteriormente após a Segunda Guerra houve um período de grande crise, onde os principais nomes do modernismo continuavam suas atividades, enquanto gerações mais novas iniciavam uma revisão crítica do período, como a da Escola de Frankfurt, através de Adorno, que apresenta diversas dúvidas sobre o projeto racional, seu enfraquecimento e crueldade frente a