arquitetura egipcia
Templos como as pirâmides tinham um caráter predominantemente funerário. As tumbas eram construídas basicamente por motivos religiosos, e o esforço para sua execução suplantava até mesmo as necessidades de construção de habitações para a população. Quanto aos edifícios funerários, podemos hierarquizá-los primeiramente nas pirâmides e depois nas mastabas. Quanto aos métodos construtivos, as paredes e os muros eram inclinados em função da técnica do empilhamento. As principais construções acompanham o Vale do Nilo. Existia um predomínio de linhas horizontais e um desprezo pelas curvas. A pedra e a argila se impuseram definitivamente sobre a madeira enquanto elemento construtivo das edificações, somente utilizadas nos poucos andaimes. A pedra utilizada nos templos e nos túmulos era calcária. Nas residências, nos palácios e nas construções militares eram utilizados os tijolos de argila misturados com palha e secos ao sol. Os tijolos eram unidos por meio de argamassa de argila ou areia fina. Nunca foram cozidos, mas eram usados apenas depois de completamente secos. Os ângulos inclinados da alvenaria de tijolos eram conseguidos pelo assentamento escaliforme das unidades. Nas grandes construções, como as pirâmides e certos templos, os andaimes eram substituídos por enormes rampas de terra ou tijolo que eram retiradas depois de pronta a obra. A pedra era aparelhada somente na parte que era visível, e usada em vários tamanhos conforme a necessidade estática. As coberturas dos edifícios eram planas e construídas com vigas de pedra dispostas horizontalmente e que se apoiavam em colunas. A elevação e o transporte das grandes massas de pedra, eram feitos com o emprego de alavancas (ascensão) e de rampas (deslizamento). Os obeliscos eram transportados através do Nilo, presos a duas ou mais barcas, e mergulhados na água, o que reduzia consideravelmente o seu peso. De todas as figuras geométricas, o triângulo foi o preferido do Vale do Nilo. Entre os