Arquitetura colonial: do século XVI aos dias de hoje
Manuella, nº 27 e Francesca, nº 20 - 9ºC
Em 2014, o 9º ano do Vera Cruz visitou quatro cidades históricas brasileiras em Minas Gerais. Durante essa viagem, que teve como objetivo estudar o barroco, foi possível observar aspectos característicos da arquitetura colonial, que iremos abordar nesse texto. A arquitetura colonial se desenvolveu durante os séculos XVI, XVII e XVIII, no período quando o Brasil era colonizado por Portugal, tendo assim muitas influências portuguesas e renascentistas. Em todas as cidades visitadas, sendo elas Tiradentes, Mariana, Congonhas e Ouro Preto, pudemos ver muitas casas coloniais, conhecidas por suas fachadas características: paredes brancas, batente das portas e das janelas coloridos (geralmente em cores primárias, como azul e vermelho), telhas de barro e muitas vezes namoradeiras no parapeito das janelas. Muitas das casas, principalmente em Mariana, Tiradentes e Ouro Preto, são sobrados, ou seja, casas com 2 ou mais andares. No período colonial, os moradores mais ricos, que geralmente trabalhavam com política ou religião, moravam em solares, grandes casas localizadas em esquinas que possuíam muitas janelas, para melhor iluminação. Os solares tinham o pé direito alto e várias salas, geralmente espaçosas e com mais de uma entrada. As paredes eram construídas parte em pedra e parte em taipa de pilão. Também era comum, nos fundos das casas, a presença de eiras, grandes áreas usadas para debulhar e limpar cereais. Outro grande sinal de riqueza eram as beiras e tribeiras, usadas apenas por pessoas da alta sociedade. O solar mais marcante que visitamos foi o Museu Padre Toledo. Antiga moradia de Padre Toledo, o museu é um típico solar. Ao entrar na casa, é possível sentir uma sensação se imponência, o que torna fácil de perceber o porquê de membros da alta sociedade viverem em lares assim. É muito visível, principalmente em cidades mais conservadas, como Tiradentes, a diferença