arquitetura cliente servidor
Em um primeiro momento, a partir dos séculos XVIII e XIX, a acumulação de riquezas, a aplicação da ciência à produção e a expansão capitalista proporcionaram o início da Revolução Industrial. A partir daí, a presença da tecnologia no dia-a-dia do homem passou a ser cada vez mais comum e a atrair a antiga mão de obra utilizada na agricultura para as fábricas nas cidades, já que elas foram substituídas por máquinas. Todavia, a chegada do homem do campo na metrópole provocou um excesso de mão de obra, que em grande parte era desqualificada e, portanto, não atendia às necessidades dos patrões de uma maior produção. A solução foi incorporar máquinas cada vez mais eficientes que contribuíssem para aumentar a produtividade, já que eram operadas por um número menor de trabalhadores, permitindo aos patrões contratarem menos funcionários. Esse processo fez os operários sentirem-se ameaçados e, com isso, passaram a ocorrer movimentos de revolta, como o Ludismo e Cartismo, contra a substituição de mão de obra humana por máquinas, que gerava o desemprego.
Visionários dos anos 50-60 do século XX, ludibriados com o avanço tecnológico que acontecia tão rapidamente na época, achavam que em 20-30 anos (nos anos 80 do século passado, portanto há 30 anos) as sociedades civilizadas seriam fundamentalmente sociedades de lazer. As máquinas fariam tudo o que fosse necessário, portanto às pessoas restava o lazer, desfrutar de uma vida livre da necessidade de produzir. Já passaram 30 anos da data prevista, e aqui estamos nós. As máquinas