Arquitetura barroca salvador bahia
Cristina d’Ávila
Piaget, Vygotsky, Emilia Ferreiro compreenderam o construtivismo como um conjunto de pensamentos psicopedagógicos, Taberosky, Deheinzelin e Coll e Solé é que se valeram dessas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras para formular novas propostas pedagógicas.
Segundo Coll e Solé, o construtivismo não é, no sentido estrito, uma teoria, mas um referencial explicativo que “integra contribuições diversas cujo denominador comum é constituído por um acordo em torno dos princípios construtivistas” (COLL; SOLÈ,201,p.10). A premissa básica desta tendência está em que aprender é construir. O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito, e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização. Daí o termo "construtivismo", pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire. O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
O aluno, por si só, não é capaz de compreender e decifrar as conquistas e avanços da cultura humana, sendo necessária a intervenção e a orientação de um indivíduo mais experiente, o educador deve atuar como mediador da relação possibilitando a apropriação dos elementos da cultura por parte do aluno, em seu processo de conhecer o mundo, fazendo com que os objetos da cultura façam sentido e que assim poderá compreender suas funções, esse processo entre a distância