Aromatizantes
Os aromatizantes podem ser naturais, artificiais ou uma mistura dos dois. Os naturais são substâncias obtidas por processos físicos, enzimáticos ou microbiológicos, como também a partir de matérias-primas aromatizantes naturais, que são os produtos de origem animal (carnes, frutos do mar, aves, ovos, laticínios, etc.) e vegetal (sumo de fruta, legumes, suco de vegetais, ervas, cascas, brotos, raízes, folhas, etc.), que podem ser utilizados no seu estado natural ou processados. São exemplos de aromatizantes naturais os óleos essenciais, extratos, bálsamos, oleoresinas ou oleogomaresinas, e substâncias aromatizantes naturais isoladas. Já os aromatizantes artificiais são substânciassintetizadas quimicamente em laboratório, como por exemplo, o aromatizante etil-vanilina (aroma imitação de baunilha).
Os aromatizantes artificiais são os mais comumente utilizados, principalmente na indústria alimentícia, devido ao alto custo dos extratos naturais como também pela dificuldade de encontrá-los. Um exemplo é o aroma de coco natural, que depende de uma substância química chamada lactone massoia, que é tirada da casca da árvore Massoia, que cresce na Malásia. Todo o processo da extração deste produto natural levaria tempo e dinheiro. Este aroma tem sido substituído por uma alternativa sintética que é mais acessível e prática para os fabricantes.
Além disto, os artificiais são na maioria das vezes idênticos aos naturais e muitos deles são fáceis de imitar, como é o caso das frutas, que carregam somente um ou poucos componentes químicos dominantes que confere a função do sabor e aroma. Muito destes componentes são chamados de ésteres, como por exemplo, o éster acetato de octila que é um componente que