Aromacologia
Elisângela Silva dos Santos[1]
Gisele Maria Alves[2]
Thaís Pais de Moura[3]
Denise Pirillo Nicida[4]
RESUMO
A Estética tem plenas condições de atuar em uma pele sensível de forma diferenciada, e adequar um tratamento específico por meio da Aromacologia para este tipo de pele, levando em conta os aspectos psicossomáticos, sócio-ambientais e hormonais do indivíduo. A pele sensível é uma pele difícil de ser tratada por apresentar aspectos incomuns como, por exemplo, reagir a situações cotidianas e ativos cosméticos que normalmente não influenciariam uma pele normal, criando sintomas adversos como pruridos, agravação do grau acneico, vermelhidão e baixa da auto-estima.
Palavras chaves: Pele sensível, Aromacologia, Óleos essenciais
INTRODUÇÃO
Segundo Dieamant et al (2008), a pele sensível é um termo atualmente utilizado para indivíduos que apresentam uma reatividade a produtos ou fatores ambientais que normalmente são bem tolerados pela maioria da população. A pele sensível é caracterizada pela presença de sinais sensoriais subjetivos como: prurido, desconforto, queimação, ressecamento e dor. Além de fatores físicos, químicos e hormonais, os aspectos psicológicos exercem forte influência sobre esse tipo de pele. Assim, a aromacologia, por preocupar-se com os efeitos psicológicos e fisiológicos (MOREN, 2009), pode ser um recurso útil nos cuidados com a pele sensível.
DESENVOLVIMENTO
Os aspectos psicossomáticos de uma pele sensível, segundo Silva e Müller (2007), são relevantes. Pela pele ser considerada um órgão de extensão do sistema nervoso e um órgão imunitário, assim como representante da auto-imagem do indivíduo, também passa a ser expressão de sua consciência. A Aromacologia estimula algumas regiões específicas do cérebro (CORAZZA, 2002), e através delas podemos controlar e alterar determinadas características motivacionais, o que constitui matéria de grande