Aristóteles e as quatro causas na história da filosofia
A história da filosofia não se inicia com Aristóteles, mas a historiografia da filosofia sim. Aristóteles foi o primeiro filósofo que, de forma sistemática, estou, registrou e fez a critica das obras dos filósofos anteriores. No primeiro livro da Metafísica, ele resume os ensinamentos de seus predecessores a partir de seus ancestrais intelectuais distantes. Pitágoras e Tales, até Platão, seu professor por vinte anos. Até os dias de hoje Aristóteles continua a ser uma das mais exaustivas, e das mais confiáveis, fontes de nossa informação sobre a filosofia em sua infância.
As Quatro Causas
Aristóteles oferece uma classificação dos primeiros filósofos gregos de acordo com a estrutura de seu sistema das quatro causas. Para ele, a investigação filosófica é acima de tudo uma investigação sobre as causas das coisas, das quais há quatro diferentes tipos: 1. A causa material 2. A causa eficiente 3. A causa formal 4. A causa final
1. A Causa Material
A causa material é a própria matéria de que são constituídos os seres corpóreos, por oposição à forma.
No exemplo da estátua, o mármore de que é feito uma estátua é causa da estátua pelo modo de matéria.
Trata-se, porém, novamente, apenas de uma analogia para uma compreensão inicial do que seja a causa material. O mármore, na realidade, não é a matéria da estátua, mas um sujeito já composto de matéria primeira e forma substancial, que receberá uma forma acidental que o tornará estátua. Esta forma acidental da estátua está para o sujeito que é o mármore de modo análogo como a matéria primeira está para a forma substancial que faz o mármore ser mármore.
A matéria primeira que constitui todos os corpos é a ausência total de forma; como tal, ela é pura indeterminação, justamente porque totalmente isenta de qualquer forma, que é o que a faria ter alguma determinação de ser tal ou qual gênero de ser.
Por não ter recebido ainda uma forma, a