ARISTÓTELES. Sobre a alma. Fichamento.
• “[...] o conhecimento sobre a alma parece contribuir também largamente para o da verdade no seu todo, e em especial para o da natureza, pois a alma é, por assim dizer, o princípio dos animais.” (p.31)
• “Em primeiro lugar, sem dúvida, é necessário determinar a que gênero pertence a alma e o que é: quer dizer, se é este algo e uma substância, ou se é uma qualidade ou uma quantidade, ou ainda se pertence a uma das outras categorias que já distinguimos” (p.32)
• “Devemos investigar, também, se a alma é divisível ou indivisível e, além disso, se todas as almas são ou não da mesma espécie; e, se não forem, se é em espécie ou em gênero que diferem.” (p.32)
• “Já se não existirem diversas almas, mas sim diversas partes da alma, coloca-se a questão de saber se devemos estudar primeiro a alma no seu todo ou as suas partes.” (p.32-33)
• “Também o conhecimento daquilo que a acompanha (a coisa) contribui, inversamente, em grande parte para conhecer o que uma coisa é. Pois quando conseguimos dar conta de tudo aquilo que a acompanha ou da maioria, de acordo com o modo como nos aparece, conseguiremos também, então, pronunciar-nos corretamente acerca da essência de uma coisa [...]” (p.33)
• “Na maioria dos casos, a alma não parece ser afetada nem produzir qualquer afecção sem o corpo [...]. O que por excelência parece ser-lhe exclusivo é o entender; mas se o entendimento é um tipo de imaginação, ou se não existe sem a imaginação, então nem sequer o entendimento poderá existir sem o corpo. Se de fato alguma das funções ou alguma das afeccções da alma lhe é exclusiva, esta poderá existir separada do corpo/ se, pelo contrário, nada lhe é exclusivo, a alma não poderá existir separadamente.” (p.34)
• “O físico e o dialético definiriam de forma diferente cada uma destas afecções, como, por exemplo, o que é a ira. O último defini-la-ia como um desejo de vingança, ou algo deste tipo; o primeiro, como a ebulição do sangue ou de alguma coisa quente à